quinta-feira, 23 de abril de 2009

Bem-Vindo a Realidade.

Eu moro em um sutil mundo onde os fortes ganham, onde os fracos morrem. Onde se é pelo o que se tem. Onde a beleza é mais importante que valores. Onde quem manda, na verdade, é o dinheiro e não a sabedoria. Onde a inteligencia é inútil. Onde o poderoso é 1 em 1000. Onde alguns morrem de fome enquanto outros jogam fora o resto do almoço. Onde talento não importa tanto. Somos todos cegos. Somos todos perdedores. Perdedores de carne, osso. E como, ainda assim, conseguimos ser felizes num mundo como este ? Somos mesmo super heróis. Somos inúteis.
Sorrimos enquanto o mundo desaba, enquanto o fraco chora e cai, enquanto todos se dão mal. Eu diria "mundo cruel". Mas seria injusto pois é este mundo cruel, cheio de futilidades que me faz crescer, evoluir e ser alguém. Pra um dia perceber, que isto é uma ilusão. Uma ilusão material.
Talvez um dia você abra os olhos e enxergue o real mundo em que vive. É, bem-vindo a realidade.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Perfeito contato com a natureza.

Ir para a natureza, ouvindo uma música calma, observando o discreto voo dos pássaros felizes a cantar, a água na temperatura perfeita envolvendo teu corpo e lhe fazendo devanear, boiando inconscientemente. Era tudo isso que ela desejaria.
O estresse tomando conta dela, a obrigando a mais tarefas, mais tarefas e responsabilidade. "Mas o que se leva em troca de tudo isso?" Só o tempo dirá. Trabalhar duro, sem descansos. Não era isso o que ela queria, todos nós merecemos uma recompensa. Que vai além de baladas do final de semana. Talvez um contato com a natureza, sim era isso.
É claro que sair com os amigos nos finais de semana continuaria sendo glorioso, mas ela queria, por uma semana, fugir do mundo, da vida, e das responsabilidades. Num perfeito contato com a natureza.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Mente inconstante.

Alguns dias ela se sentia sem dom, outros a inspiração vinha sem ela chamar. Alguns dias ela ia se sentindo como se fosse perdendo a vontade, outros como se a vontade aumentasse. Alguns dia ela se sentia derrotada, outros altamente disposta a lutar.
Mas o que a fazia assim? Uma mudança constante de humor, talvez. Ou quem sabe uma sintonia mal (ou bem) sintonizada. Ela jamais compreendeu o que a havia tão boa alguns dias e em outros tão mal. Ela já chegou na possibilidade da posição da Lua, e dos outros astros. Na influência dos espíritos. Ou algo do cérebro. A resposta nunca foi concreta, sempre abstrata e sem resultados.
Mas independentemente do que a fazia se sentir assim ela tomou uma decisão, não importa como estivesse seu humor, sua frequência ou sua influência, ela sempre iria se valorizar e nunca, NUNCA desistir de seus sonhos. É isso o que ela faz até hoje.

domingo, 5 de abril de 2009

Se abra.

Vontade de gritar, de dizer tudo o que se pensa, de desabafar, de tirar o guardado do peito. Queria mesmo era gritar, já não aguentava mais. Mas o que as pessoas iriam pensar? "Garota louca" "Garota sem educação".
Aquilo iria deixá-la doente. Uma vontade enorme de se expressar, impedida pela vergonha, impedida pela reação dos outros. Mas ela queria era extravasar, estava presa. Mas como? Deixar tudo guardado no peito não é uma boa, mas sair gritando tudo o que se pensa e quebrando tudo e todos também não. "Ah, por favor, me ajude, ninguém me entende! Nem mesmo meu psicanalista" Ela se sentia estranha, complexas demais para ser entendia, ou talvez diferente demais. Ela chegou a pensar que era anormal.
Não, claro que não. Ela não era anormal. Ou pelo menos ninguém imaginava que poderia ser. Ela resolveu se abrir, contou para amiga de confiança os problemas, foi no meio do nada e gritou e ainda destruiu a almofada. Como é bom a sensação de libertação. Não, nunca guarde nada no peito, mostre ao mundo quem você é, e conte a alguém o que você sente.

sábado, 4 de abril de 2009

Muitas coisas te alegraram.

Olhar para trás, lembrar, e então as lágrimas caem. Eu não sei se chama saudade, tristeza.. não sei, não sei. Só sei que dói, dói muito. Muitas coisas te alegraram. Muitas coisas te fizeram sorrir. Muitas pessoas te fizeram acreditar. Você se lembra, e então as lágrimas caem.
A música toca, e a melodia te lembra, você não sabe o quê, mas lembra. O passado, que já não volta mais. Das pessoas que já não são as mesmas. Você se lembra, e então as lágrimas caem.
O sentimento estranho no peito, algo como um frio na barriga, mais do que isso algo que toca seu coração. Algo ruim, algo bom. Algo que te faz chorar.
Mas então eu me contento com o mundo de hoje, porque eu sei que amanhã vou olhá-lo do mesmo modo com que olho os dias passados.